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De volta
quinta-feira, 31 de julho de 2008


Chegamos no domingo à noite de nossa viagem de férias e só hoje consegui um tempinho para vir contar como a vida anda.
Passei uma semana inesquecível, longe do trabalho que ultimamente tem significado problemas, problemas e mais problemas. Lá no meu paraíso de Floripa fiz questão de esquecer tudo e todos. Me curti e curti muito esses dias de cabeça vazia.
Não fiquei só de pernas pro ar, muito pelo contrário, consegui fazer várias atividades. Vejam só: fiz aulas de yoga, meditação, ginástica facial, meditação qi chong, aulas de artesanato, reflexologia podal, massoterapia, limpeza de pele, fui ao Shopping Iguatemi, visitei o Projeto Tamar entre outras coisas. Curti bastante!
Não sou de muita superstição, mas acredito no tal do inferno astral, aqueles terríveis 30 dias antes do nosso aniversário. Apago as velas dia 05 e desde o começo de julho os pepinos insistem em me perseguir, nada muito grave, só coisas que ficam enroladas, projetos atrasados, pneu do carro que estraga, vizinhos que reclamam do barulho de minha obra... affe muitas chatices.
Dia 21 de julho a minha princesinha fez 5 anos e a mamãe aqui está bem orgulhosa. Não há como não voltar a 2003 e lembrar de como tudo aconteceu. Sempre pego ela no colo, passo as mãos em seus cabelos e digo que ela foi muito desejada, muito esperada, muito amada. Digo da felicidade ao sabermos da gravidez, conto do pai dela que chorou ao saber da sua chegada e ela enche o peito, se sentindo especial.
Ter uma filha com 5 anos é tudo de bom, ela esqueceu um pouco o pai e agora virou a minha companheirinha, quer saber aonde vou, que horas volto, passa as mãozinhas sobre as minhas roupas, me olha quando estou maquiando e diz que sou linda, diz que meu cabelo é bonito, que sou cheirosa. Quando pinto as minhas unhas de vermelho ela é a primeira a notar. Minha filha é bastante madura para a idade que tem e agora anda se interessando pelo sentimento dos outros: “mãe, se a gente fizer isso, a gente magoa as pessoas né?”. Uma fofura minha filha, minha princesa, minha amiga, minha eterna companheira.
Por falar em amiga, ontem passei meia hora ao telefone com a minha mais "antiga amiga". Somos amigas há 12 anos! Ela estava me contando de seus perrengues. Divertida como só, ainda ria de seus problemas e conseguia ser sarcástica. O fato é que ela está prestes a dar a luz e estou na expectativa para a chegada da Maria Augusta. Ano passado antes mesmo dela engravidar, eu fiz 3 sacolas com roupas da Mariana e disse: “Débora, aqui estão as melhores roupas da minha filha que não servem mais, não posso ficar com tudo, o que eu julguei especial eu guardei, mas aqui estão as coisas mais bonitas e estou te dando para quando você tiver uma filha”. Ela já tem um menininho da idade da minha caçula e quando soube que ela estava grávida pela segunda vez ficamos as duas, na torcida por uma gatinha. E assim aconteceu! No começo do mês, arrumando o meu apartamento vi o bebê-conforto rosa da Mariana e imediatamente me lembrei dela. Fiz um pacote e telefonei pedindo para vir buscar na minha casa esse presente especial. Ela ria e chorava ao mesmo tempo. Agora que ela também vai ter uma menina vamos tricotar bastante!
Por último mas não menos importante, ando curtindo a minha última semana com 29 anos!!




A vida segue
quarta-feira, 16 de julho de 2008


Minha vida parece a de uma maratonista, sinto o tempo correr pelos meus dedos sem conseguir detê-lo. Os minutos dos relógios voam e os dias passam como se fossem uma faísca.
Tantos compromissos, tantos telefones tocando, as crianças me exigindo atenção, obras na minha churrasqueira e eu mesma me culpando por ainda não ter resolvido isto ou aquilo. Muitas vezes chego a pensar como dou conta de tudo isso, olho na agenda e me parece sobre humano tantas coisas resolvidas.
Vida de mãe não é fácil.
Vida de profissional não é mole.
Vida de mãe-profissional é quase um heroísmo.
Desde que a minha empregada operou a minha vida virou de pernas pro ar. Em março ela se submeteu a uma cirurgia e ficou 30 dias afastada. Prestes a retornar, seu pai ficou muito doente e os irmãos o largaram para ela cuidar. A pouca pensão que ele ganhava servia para pagar uma senhora para cuidar dele até ás 15:00 hrs. Resultado: ela voltou a trabalhar, mas tinha que ir embora ás 15:00 hrs cuidar do pai. Infelizmente a doença que ele tinha, o impossibilitava de deixá-lo sozinho. Numa única vez que ela deu uma escapulida de meia hora, o velho estava caído no chão chorando, todo machucado.
Então eu tinha que resolver tudo e mais um pouco até ás 17:30 hrs, hora em que minhas filhas saíam da escola. Era trabalhar, fazer mercado, depósitos, manicure, depilação, comprar coisas, o carro para lavar, ir no pediatra, farmácia e etc., sem contar que perco 1 hora e 10 minutos do meu dia no trânsito, só para ir e voltar do trabalho.
Com muita luta e algumas brigas, eu e meu marido íamos levando nossa vidinha. Até que há 8 dias, minha empregada perdeu o pai de uma forma bem triste. Sabíamos, eu e ela que esse dia chegaria, mas foi tão inesperado, tão de repente...um dia ele tava bom, noutro morto. Quando recebi a notícia de sua morte, chorei bastante. Chorei de pena, de alívio, de susto, de cansaço. Ela trabalha comigo há 5 anos e me ajuda a criar as minhas duas meninas, me quebra vários galhos. Como não ter empatia?
Segunda ela voltou a trabalhar e meu irmão saiu de férias. Estou aqui, mais uma vez correndo para fazer o meu trabalho e o dele. Mal pude recuperar o fôlego. Ando bem cansada e contando os dias para a chegada da minha semana de férias. Vou para Florianópolis, no Costão do Santinho. Espero lá então ter o meu merecido sossego e voltar com as energias renovadas.




Aquilo que chamam de amor
segunda-feira, 7 de julho de 2008


Balzac escreveu: “O casamento deve lutar sem trégua contra um monstro que a tudo devora: o costume”.

Hoje completamos 7 anos de casados. Entre namoro e casamento, somamos 11 anos juntos.
Não sei que bodas estamos fazendo, muito mais importante que isso é o sentimento que nos une nessa vidinha.
Pela manhã, meu amor me pegou pelas mãos, olhou nos meus olhos e disse: 7 anos!!. Juntos demos gargalhadas. Risos que nunca ninguém entenderá, porque a história é nossa, nos pertence, somos os personagens principais. Somos cúmplices e navegamos pelo mesmo oceano.
Não vou ser hipócrita e levantar a bandeira da felicidade. Já passei maus bocados, já brigamos muito, já nos magoamos, choramos, mas sempre tivemos em comum a vontade de acertar. Só de amor um casamento não sobrevive. Me dêem uma pedra bem pontiaguda para acertar na cabeça de alguém que diz que não tem problemas no casamento, que a vida é maravilhosa, digna dos contos de fadas. Tremenda balela! A vida a dois é um grande duelo de titã, onde não há vencedores e sim companheiros.
O que faz durar a relação é em primeiro lugar, a capacidade de lidar com conflitos. Sim, conviver com alguém, diferente de ti, é um verdadeiro e eterno conflito.
Não somos um casal perfeito e nem pretendemos ser; queremos única e tão somente ser felizes juntos.
Ao meu amor, desejo sempre que continue com essa boa vontade de acertar. Sou a sua segunda esposa, e ele sempre diz que jamais pretende passar por uma nova separação, que fará tudo o que tiver ao seu alcance para preservar o nosso casamento.
A mim, desejo mais paciência porque explodo ao vê-lo jogando toalhas pela cama, roupas e sapatos largados pela casa; o mínimo de desorganização me tira do sério.
Estabelecemos os nossos próprios “códigos de convivência”, por exemplo, não gostamos de expor a nossa intimidade na frente de qualquer um. Há momentos e há pessoas que merecem compartilhar desses nossos chamegos. Uma pessoa que trabalhou conosco, chegou a fazer um infeliz comentário, dizendo que não havia amor em nosso casamento. Decerto ela queria que beijássemos, nos abraçássemos e ficássemos grudados falando palavras melosas a todo instante. Talvez, para ela, amor signifique isso. Para nós, o amor está num nível mais profundo. O significado, daquilo que acreditamos ser amor, é outro: é aceitação, compreensão e respeito.
Detesto dormir abraçada ou sentindo alguém respirar perto do meu pescoço, então eu e meu marido adormecemos todas as noites com os dedos minguinhos entrelaçados.
Quando a minha caçula ainda era neném e não podíamos sair á noite direto, inventávamos os nossos próprios programas em casa mesmo. Fazíamos as crianças dormir e comíamos pizza e tomávamos vinho em taças de cristal ganhas de casamento. De pijama mesmo. E a gente dançava e se divertia.
Hoje, tenho certeza que somos melhores do que aquele ano de 2001.
Crescemos e formamos uma família; tão certo quanto 2 + 2 são 4 é a nossa felicidade.




Eu e Mirena; Mirena e Eu
terça-feira, 1 de julho de 2008


Há exatos 2 anos o DIU Mirena entrou em minha vida, ou melhor, em meu corpo. E de lá para cá já tive grandes momentos de alegrias e decepções.
O Mirena causa orgasmos na maioria dos ginecologistas, todos eles defendem com unhas e dentes esse pedacinho de plástico que libera 52 mg de levornegestrel ao longo de seus 5 anos. No nono mês de minha segunda gestação, a minha médica ao conversarmos sobre o método anticoncepcional que usaria após o nascimento da minha filha, sugeriu que eu colocasse esse DIU com hormônio. Nas suas justificativas só apareceram vantagens e escutando ela falar, me imaginava lindamente pulando num campo florido de mãos dadas com o Mirena.
Na primeira consulta após o parto fui informada que meu útero se encontrava com diversas aderências. Ela teve que desfazê-las e na cesárea foi suturado mais de 40 vasos sanguíneos, daí o porquê de eu ficar 2 horas no centro cirúrgico. Meu útero sensibilizado, ficaria fino e seria altamente perigoso, passar por uma nova gestação no prazo de 2 anos. Sou altamente fértil, não é qualquer pílula que bloqueia a minha ovulação e optamos eu, meu marido e a médica que o melhor a fazer seria usar o Mirena.
Quarenta dias após o parto, fiz a inserção em consultório, sem sedação e com ultrasonografia para inserir o bichinho no local correto. Não senti dor alguma, até porque meu útero ainda estava distendido por causa da recente gestação. Me pareceu que seria tudo tranqüilo e dali 3 dias eu comecei a sangrar. E não parei mais. Sangrei pouco, claro, umas gotas apenas para nem preencher um Carefree, mas vocês são mulheres e me entendem o que é ficar com absorvente 3 meses por causa de algumas gotas de sangue.
No começo, a cada 2 meses fazia ecografia para ver se ele não havia deslocado e a minha médica pedia para eu ter paciência, que meu organismo se acostumaria, que até 2 anos (!!!!!) era normal essa perda de sangue etc. A partir do quarto mês comecei a sangrar a cada 15 ou 20 dias. Oito meses após a inserção o meu rosto se entupiu de acne, minha pele e cabelo ficaram oleosos. Passei por 3 dermatologistas, tomei e passei na cara todo o tipo de remédio e quando eles ouviam da minha boca que eu usava o Mirena, eles metiam o pau nesse tipo de método. Engraçado, da boca de minha ginecologistas só saíam vantagens e dos dermatologistas só esculhambação. Nesse meio tempo escutei de tudo. Cheguei a quase pirar, mas nunca tive vontade de tirar ele, apesar de tudo. Paguei caro e ficarei com o Mirena até o fim, dinheiro não nasce em árvore e apesar de todos os contras, ainda eu sentia uma mínima porcentagem de benefício desse método.
Bati trocentas vezes no consultório de minha médica para pedir uma luz. Ela sempre me encorajou a permanecer com ele. Para acabar com a acne tenho que usar Isotretinoína tópica e fazer peeling de cristal umas três vezes por ano.
Meu marido não faz vasectomia, não quer, é machista e ponto final. Com tempo e jeitinho ainda vou convencê-lo. Por ora exercito a minha paciência - que não é nipônica.

Para mim as vantagens do Mirena:

• Não precisa se lembrar da pílula todo dia (sou meio esquecida);
• Ausência de menstruação (eu menstruo a cada 2 meses, mas o sangue se resume a umas 10 gotinhas e dura 1 dia só);
• Não tenho umazinha celulite, não incho, nem tenho dor nas mamas;
• Não dá TPM;
• A dosagem hormonal que ele libera dentro da cavidade uterina é a menor de todos os contraceptivos orais (equivale a 3 pílulas de uma cartela).



Desvantagens desse método:

• Sangrar (pouco) sem parar, até o organismo se acostumar;
• Fazer ecografias a cada 6 meses para ver se o Mirena está no lugar certo;
• Para quem tem tendência, como eu, a pele fica extremamente oleosa;
• Tive algumas enxaquecas, porém não sei ainda se posso atribuir isso ao DIU.

Vale lembrar que 90% dos ciclos permanecem ovulatórios, uma vez que o hormônio age inibindo o crescimento do endométrio, por isso a importância de estar sempre indo ao ginecologista. Eu mesma, em uma ultra, vi meu ovário esquerdo mais gordinho e com um óvulo esperando ser fecundado!!