Depois de uma grande tempestade, um furacão, uma reviravolta estou de volta.
Para os mais chegados, a notícia já é sabida. Para os desconhecidos, informo-lhes que infelizmente meu pai não sobreviveu. Ele se foi dia 05/10/2008, 22 dias depois de termos descoberto a doença.
Uma dor sem tamanho, sem palavras e até hoje sentida por mim. Éramos amigos e tínhamos uma afinade tremenda; confesso para vocês que ele era a pessoa que eu mais amava. Em 30 anos foi a minha primeira grande perda. Não conheci nenhum de meus avós, e quando perdi um irmão, eu tinha apenas 5 anos, não me recordo de ter sofrido, tenho lembranças meio nebulosas dessa fase.
Tenho dias de "altos e baixos", confesso que são mais "baixos" que "altos", mas aos poucos estou me refazendo. Terapia, força, coragem, filosofia, amigos e parentes são os meus remédios.
Não se preocupem, apesar de tudo, eu ando bem!
E pronta para voltar!